quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Preciso ser mais engraçada

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Melancolia das boas tem tom reflexivo, não dispersa.
Parece nuvem, sonho. Parece passado entalado na garganta, dispersa.
Esboço um sorriso que, de amarelo não tem nada, convence. E, de mim mesma quem entende sou eu.
A festa que acaba lá fora, começa aqui dentro, com um convidado só.
Posso ser o que quiser, apenas ser.
Porque pensei: Do que adianta o brilho se a luz está acesa? De onde vem o riso se o coração endureceu?
Respondi que o riso vem da vontade de não chorar, me convenci.
Vem do último suspiro doloroso, e da falta de explicação.
É certo que venha dos devaneios de sobrevivente, ou do querer da vida.
Quem sabe vem do desespero, em forma do grito que ainda não ecoa.
Acho graça na raiz do riso torto, desajeitado.Sem querer é a solução, alívio! Mas velado.
Não chega a ser angústia. Beira insatisfação, passa.
Reparando bem, esse caminho sem fim até que tem um pouco de graça...
Quando começa não para mais. Haja riso!... Descabidamente convincente.
Preciso ser mais engraça para não ser contramão, nem sonolência. E, para não me perder na volta, nunca quis. Também para deixar de ser preto e branco no colorido exuberante que não vejo aqui.

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